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Motta Proíbe Reuniões de Comissões na Câmara e Derruba Investida da Oposição em Apoio a Bolsonaro

O presidente da Câmara dos Deputados em exercício, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou a proibição de reuniões de todas as comissões da Casa nesta terça-feira, o que resultou na derrubada de uma investida da oposição que visava manifestar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão de Motta gerou críticas e acusações de cerceamento do debate parlamentar.

A movimentação da oposição, que incluía deputados alinhados a Bolsonaro, tinha como objetivo aprovar moções de apoio ao ex-presidente e criticar o que consideram uma “perseguição” judicial contra ele. A manobra pretendia aproveitar o espaço das comissões para dar visibilidade à defesa de Bolsonaro, especialmente após ele ter declarado que “vai enfrentar julgamento” e que os processos buscam tirá-lo da política. Governadores de direita, como Tarcísio de Freitas e Romeu Zema, também já haviam defendido Bolsonaro, usando termos como “perseguição” e “violência”.

A ordem de Motta para suspender as reuniões das comissões impediu que essas pautas fossem levadas a votação ou a debate formal. Embora o motivo oficial para a proibição não tenha sido detalhado, a ação é vista como uma estratégia para evitar desgastes políticos e confrontos diretos em um momento de alta tensão na Câmara, que já presenciou atritos recentes como o bate-boca entre Célia Xakriabá e Kim Kataguiri.

A decisão de Motta, que assume a presidência em um período de recesso branco ou de menor atividade antes da volta formal dos trabalhos, demonstra a intenção da Mesa Diretora de controlar a agenda e evitar que a polarização se intensifique ainda mais dentro das comissões. A oposição, por sua vez, deve reagir à medida, buscando outras formas de manifestar seu apoio a Bolsonaro e suas críticas ao governo e ao Judiciário.

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