O advogado Paulo Bueno, integrante da equipe de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que não tentou obter informações sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid, nem conversou com ele por rede social.
O documento foi adicionado ao inquérito que tramita no Supremo, no qual Bueno é investigado por obstrução. Em depoimento à Polícia Federal, na última terça-feira (1º), o advogado exerceu o direito de ficar em silêncio.
Além do advogado de Bolsonaro, Marcelo Câmara e Eduardo Kunz (que faz a defesa de Câmara) são investigados no mesmo inquérito.
No documento, a defesa de Paulo Bueno explica que o nome dele foi citado no âmbito da ação penal em que Bolsonaro é réu, após a Meta informar que o perfil de Bueno estava incluído em uma das mensagens enviadas por Eduardo Kunz a um grupo.
Segundo a defesa de Bueno, a única interação no grupo ocorreu por meio da mensagem de Kunz sobre um vídeo de tema jurídico.
“Não houve qualquer outra mensagem ou interação antes ou após esta, ocorrida no dia 14 de junho de 2024”, ressalta.
Conforme o documento, Paulo Bueno nunca interagiu com o perfil “Gabriela R” (@gabrielar702), que supostamente seria usado por Mauro Cid.