O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) emitiu uma nota oficial em defesa da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), afirmando que a parlamentar tem sido alvo de uma série de ataques e que estes configuram uma perseguição política e ideológica. A manifestação do partido visa denunciar o que considera ser uma escalada de hostilidades direcionadas à deputada.
Os Ataques Denunciados
Embora a nota não detalhe cada incidente, o PSOL indica que os ataques contra Erika Hilton são de diversas naturezas, incluindo:
- Discursos de ódio e transfobia: Por ser uma das primeiras deputadas federais transexuais do Brasil, Erika Hilton frequentemente enfrenta ataques transfóbicos e discursos de ódio, especialmente nas redes sociais.
- Desinformação e calúnias: A deputada tem sido alvo de campanhas de difamação e disseminação de informações falsas que buscam descreditar seu trabalho e sua imagem pública.
- Perseguição política: O partido alega que há uma orquestração para minar a atuação política de Erika Hilton, dado seu posicionamento firme em defesa de pautas progressistas, dos direitos das minorias e contra o conservadorismo.
A Posição do PSOL
Na nota, o PSOL reitera seu apoio irrestrito à deputada Erika Hilton, destacando sua importância para a representatividade no Congresso Nacional e sua atuação combativa. O partido enfatiza que os ataques não se dirigem apenas à pessoa da deputada, mas também à pauta que ela representa, que inclui:
- Direitos LGBTQIA+.
- Combate ao racismo e à discriminação.
- Defesa dos direitos humanos e das minorias.
- Pautas feministas.
O PSOL também defende que tais ataques são uma tentativa de silenciar vozes dissidentes e progressistas no parlamento, e que a bancada do partido seguirá firme na defesa da deputada e das pautas que ela defende.
Contexto Político
A defesa de Erika Hilton pelo PSOL ocorre em um cenário político polarizado, onde figuras públicas que representam grupos minorizados frequentemente se tornam alvos de ataques e campanhas de ódio. A presença de Erika Hilton na Câmara dos Deputados é vista pelo PSOL como um avanço na representatividade, mas também a expõe a um nível elevado de escrutínio e hostilidade.
O partido promete monitorar e, se necessário, tomar medidas legais contra os responsáveis pelos ataques, buscando garantir a segurança e a liberdade de atuação da deputada.