No último sábado, 21 de junho de 2025, os Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, lançaram ataques militares diretos contra instalações nucleares iranianas, marcando uma escalada significativa no conflito do Oriente Médio. O ataque, que chocou a comunidade internacional, visa desmantelar o programa nuclear de Teerã.
Confira os 10 pontos essenciais para entender o que se sabe sobre a ofensiva:
- Confirmação Presidencial: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em sua rede social Truth Social e em um pronunciamento oficial, a conclusão de um “ataque muito bem-sucedido” contra instalações nucleares no Irã.
- Data da Operação: A ofensiva ocorreu na noite de sábado, 21 de junho de 2025, com os aviões americanos tendo deixado o espaço aéreo iraniano logo após a missão.
- Alvos Estratégicos: As principais instalações nucleares atingidas foram Fordow, Natanz e Isfahan, todas consideradas cruciais para o programa de enriquecimento de urânio do Irã. Trump afirmou que uma “carga completa de BOMBAS” foi lançada na instalação principal de Fordow.
- Entrada dos EUA no Conflito: O ataque direto marca a entrada formal dos Estados Unidos na guerra em curso entre Irã e Israel, que já durava nove dias.
- Objetivo Declarado: Segundo Trump, a operação visou “destruir completa e totalmente” as principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã para impedir o que ele chamou de “ameaça nuclear e do terror”, com o objetivo de buscar a “paz”.
- Armamento Utilizado: Relatos indicam que a Força Aérea americana empregou bombardeiros B-2 Spirit Stealth e mísseis Tomahawk na ação.
- Reação Iraniana: O Irã condenou os ataques dos EUA, mas a assessoria de assuntos estratégicos do Parlamento persa afirmou que “nada de extraordinário aconteceu”, sugerindo que as instalações já haviam sido evacuadas. No entanto, autoridades iranianas declararam que “qualquer cidadão ou militar americano na região agora se torna um alvo legítimo”.
- Repercussão Internacional: O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, classificou o ataque como uma “escalada perigosa” e fez um apelo para evitar uma “espiral do caos”. Já o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o israelense, Benjamin Netanyahu, apoiaram a ação americana.
- Ameaça de Retaliação: Trump alertou que qualquer retaliação do Irã será respondida com uma “força muito maior” e ameaçou com ataques futuros “muito maiores e muito mais fáceis” se o Irã não aceitar a paz.
- Significado Histórico: O ataque representa o primeiro confronto militar direto em larga escala entre os Estados Unidos e o Irã desde a Revolução Iraniana de 1979, encerrando um período de 45 anos sem grandes ofensivas diretas das forças aéreas americanas no país.