A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou na terça-feira (16) que o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, é uma ferramenta para tornar o serviço público federal mais diverso e inclusivo.
Segundo Dweck, o modelo prioriza representatividade, presença feminina e segurança jurídica, mesmo em anos eleitorais. Na segunda edição do CPNU, realizada em 7 de dezembro, 57,12% dos classificados para a fase discursiva são mulheres, reforçando o protagonismo feminino no funcionalismo.
O concurso também se destaca pela amplitude geográfica e social, com aprovados de todas as regiões do país e ações afirmativas que buscam maior equidade nos processos seletivos. “Não foi só um concurso. É uma política pública para ter um serviço público com a cara do Brasil”, disse a ministra.
Dweck explicou que o cronograma antecipado do CPNU permitirá a homologação dos resultados até o início de abril, garantindo que os aprovados sejam nomeados já no início de 2026. Para cargos que exigem formação específica, os treinamentos serão concluídos no começo do ano, permitindo a entrada imediata no serviço público.
A ministra reforçou ainda que o CPNU foi concebido como uma política de Estado de longo prazo, com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) responsável por preservar o conhecimento técnico e operacional para edições futuras. O objetivo é fortalecer serviços essenciais e aproximar a administração pública das realidades regionais e sociais do país.