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Pausa de Juliette na carreira musical soa natural diante dos (des)caminhos seguidos pela cantora

♩ A notícia de que Juliette decidiu dar pausa na carreira musical soa natural diante dos (des)caminhos seguidos pela artista na trajetória fonográfica iniciada há quatro anos. O E não surpreende que a artista tenha chegado a essa conclusão após o lançamento do último álbum de Juliette, Risca faca, editado em 17 de abril. Risca faca é disco sem alma, sem emoções reais, produzido em linha de montagem.

Ao seguir o padrão pop do mercado, em movimento iniciado com o primeiro álbum de estúdio, Ciclone (2023), Juliette foi diluindo a identidade artística e se tornando mais uma na multidão pop. Haverá quem argumente, com certa razão, que Juliette Freire Feitosa nunca a rigor marcou real presença na música brasileira. Contudo, havia alguma verdade quando ela decidiu se lançar como cantora com o EP Juliette, editado em 2021 no embalo da projeção nacional e da popularidade conquistadas pela então advogada com a participação vitoriosa na edição do programa Big Brother Brasil exibida naquele ano pela TV Globo.

Havia naquele EP inicial uma doçura e uma alma no repertório identificado com a origem nordestina da paraibana nascida em 1989 em Campina Grande (PB), ainda que cantar seja mover um dom que Juliette parece não ter. “Juliette não é cantora, fizeram uma cantora nela. A Juliette é uma pessoa afinada, que sabe cantar, mas não é cantora.

] Afinada, ela sempre foi. Mas ser cantor não é só afinar.

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