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Opinião: mediocridade do Corinthians no Brasileirão custa caro

O Corinthians fez um Brasileirão medíocre: 13º lugar, pior colocação dentre os clubes paulistas, saldo de gols negativos e mais derrotas do que vitórias (15 a 12). Se por um lado não correu o risco de rebaixamento, como o técnico Dorival Júnior tem exaltado em entrevistas, por outro nunca esteve nem perto da briga por vaga direta na Conmebol Libertadores de 2026. Já seria uma campanha decepcionante num contexto de reorganização administrativa e corte de gastos, algo que o Corinthians necessita com urgência.

Porém, não é disso que estamos falando. Esse desempenho foi obtido mesmo com uma folha salarial do departamento de futebol na casa de R$ 33 milhões por mês, uma das maiores do Brasil. Se vencesse o Juventude (já rebaixado) e conseguisse um placar elástico, o Corinthians poderia encerrar o campeonato até no nono lugar.

Seguiria sendo uma campanha frustrante, mas pelo menos renderia alguns milhões a mais para o combalido caixa alvinegro. No ano passado, o nono colocado faturou R$ 11 milhões a mais do que o 13º. Em 2025 ainda não se sabe os valores exatos dos bônus por performance, mas estima-se que a diferença para cada posição possa ser ainda maior.

Um clube que atrasou a primeira parcela do 13º salário dos funcionários não pode se dar ao luxo de menosprezar esse aspecto financeiro da competição, por mais que não houvesse mais ambição esportiva na última rodada. A despedida do Corinthians no Brasileirão foi à altura do que se viu em boa parte da competição. Com reservas do gol à ponta esquerda, o time jogou em marcha lenta e, mesmo assim, criou chances para sair com um placar melhor.

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