A Primeira Turma do STF começa na terça-feira (9) o julgamento de seis acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado em 2022. Segundo a PGR, o grupo era formado por pessoas com cargos importantes que coordenaram ações da organização. Entre elas, o uso da PRF para atrapalhar o funcionamento das eleições e impedir eleitores contrários ao então presidente Jair Bolsonaro (PL).
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa na terça-feira (9) o julgamento de seis acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado em 2022. Os ministros vão analisar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o chamado “núcleo 2” da articulação golpista. Segundo a PGR, o grupo era formado por pessoas com cargos importantes que coordenaram ações da organização.
Entre elas, o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para atrapalhar o funcionamento das eleições e impedir eleitores contrários ao então presidente Jair Bolsonaro (PL). O STF vai decidir se os réus serão absolvidos ou condenados. Se forem absolvidos, o processo será arquivado.
Caso contrário, cada um receberá pena proporcional à participação nos crimes. Fernando de Sousa Oliveira, delegado da Polícia Federal e ex-secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal;Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva e ex-assessor de Jair Bolsonaro;Filipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor especial de Assuntos Internacionais do ex-presidente;Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça na gestão de Anderson Torres;Mário Fernandes, general da reserva, ex-secretário-geral da Presidência e aliado próximo de Bolsonaro;Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. abolição violenta do Estado Democrático de Direito: pune o ato de “tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais”.