Ministros do STF decidiram entrar em campo para ajudar o advogado-geral da União, Jorge Messias, a conseguir os votos necessários no Senado para aprovação à Corte. A avaliação é que a dificuldade enfrentada por Messia não se deve a questões técnicas, mas a demanda pessoal do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Alcolumbre queria que Lula indicasse o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seu aliado, que também era preferido no STF.
O entendimento na Corte, entretanto, é que a escolha do indicado é uma prerrogativa do presidente da República e que, agora, a página deve ser virada. A chance de Messias ser rejeitada pelos senadores é real. O próprio indicado admitiu na terça-feira (26) que a busca por votos “não está fácil”.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram entrar em campo para ajudar o advogado-geral da União, Jorge Messias, a conseguir os votos necessários no Senado para chegar à Corte. A sabatina está marcada para 10 de dezembro. Segundo o blog apurou, a avaliação no Supremo é que a dificuldade enfrentada pelo indicado do presidente Lula (PT) em obtê-los não se deve a questões técnicas, como currículo ou reputação ilibada, mas sim a uma demanda pessoal do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Messias busca votos de senadores e brinca com pergunta de jornalistas: ‘Está fácil’Relator da CCJ sinaliza parecer favorável à indicação de Jorge Messias ao STF No Supremo, também havia preferência por Pacheco. O entendimento, entretanto, é que a indicação é uma prerrogativa do presidente da República e que, uma vez Lula tendo escolhido Messias, a página deve ser virada. No governo de Jair Bolsonaro (PL), Alcolumbre segurou por meses a votação da indicação de André Mendonça para o STF, que acabou aprovada.
