Uma investigação da PF, que levou à prisão do dono do Banco Master, encontrou indícios de que os dirigentes do BRB cometeram gestão fraudulenta da instituição. Ao longo de meses, o BRB tentou fechar um acordo para comprar o Banco Master. A negociação foi barrada pelo Banco Central.
O MP identificou “indícios de participação consciente dos dirigentes do BRB no suposto esquema fraudulento engendrado pelos gestores do Banco Master”. A investigação da Polícia Federal que levou à prisão do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, nesta terça-feira (18), encontrou indícios de que os dirigentes do Banco de Brasília (BRB) cometeram gestão fraudulenta da instituição. Em uma decisão obtida pela TV Globo, consta que o Ministério Público Federal identificou “indícios de participação consciente dos dirigentes do BRB no suposto esquema fraudulento engendrado pelos gestores do Banco Master”.
➡️ Ao longo de meses, o BRB tentou fechar um acordo para comprar o Banco Master. A operação tinha o apoio do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), mas foi barrada pelo Banco Central. Segundo o documento, o BRB injetou R$ 16,7 bilhões no Master entre 2024 e 2025.
Desses, pelo menos R$ 12,2 bilhões envolvem operações em que há fortes indícios de fraude (entenda abaixo). 👉Os investigadores ainda apuram “as razões pelas quais o BRB desconsiderou irregularidades graves nas operações”. 👉 Mas, pela investigação até aqui, já afirmam ver indícios de que “o BRB buscou amparar o Banco Master em sua crise de liquidez”.