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PL antifacções: Motta diz que adiou votação para ampliar debate

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou à GloboNews nesta sexta-feira (14) que a votação do projeto antifacções tem o objetivo de ampliar o debate sobre o tema. Ele também disse não querer que o relator da proposta, Guilherme Derrite (PP-SP), ou o presidente Lula ganhem um troféu com aprovação do projeto. A votação do texto estava prevista para a última quarta-feira (12), mas foi adiada para a próxima terça-feira (18) após pedido de líderes de diferentes partidos, de governadores de direita e do próprio governo.

“Quero que todos sentem a mesa e debatam com seriedade. Não estou interessado se Derrite vai ganhar troféu ou se esse troféu vai pra Lula. Isso não está na minha lista de prioridades”, disse Motta.

“O que pretendo é que o Congresso endureça as leis e os bandidos entrem e fiquem na cadeia. Com essa quantidade de leis frágeis, não é isso que acontece hoje no Brasil”, emendou o presidente da Câmara. De um lado, o governo diz que o projeto ainda traz problemas – em especial sobre o enfraquecimento de recursos destinados à Polícia Federal.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, chegou a dizer que prefere que a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança seja votada antes do projeto antifacções. Governadores de direita – Cláudio Castro (PL-RJ), Ronaldo Caiado (União-GO), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC) e a vice-governadora Celina Leão (PP-DF) – estiveram com Motta na quarta-feira e também pediram mais tempo para análise do projeto. Derrite chegou a apresentar uma quarta versão do parecer na noite de quarta-feira, corrigindo pontos criticados pelo Planalto.

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