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Explosão em fábrica clandestina de fogos de artifício na zona leste de São Paulo deixa um morto e ao menos dez feridos

Uma explosão em um imóvel usado clandestinamente para armazenar fogos de artifício deixou uma pessoa morta e ao menos dez feridas na noite desta quinta-feira (14) na zona leste de São Paulo. O acidente ocorreu por volta das 19h45, na região do Tatuapé, e provocou pânico entre moradores, que relataram ter ouvido o estrondo a vários quarteirões de distância.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o local funcionava de forma irregular e armazenava grande quantidade de pólvora e artefatos explosivos. A detonação destruiu parte da estrutura, espalhou destroços pela rua e deu início a um incêndio de grande intensidade. Várias equipes dos Bombeiros, Samu e Defesa Civil foram mobilizadas para o atendimento.

A vítima fatal foi identificada como Adir de Oliveira Mariano, apontado pelas autoridades como responsável pelo imóvel e possivelmente envolvido na operação clandestina. Ele foi encontrado sem vida entre os escombros após o controle das chamas.

Entre os feridos, estão moradores e pessoas que passavam pelo local no momento da explosão. As vítimas apresentam queimaduras, trauma acústico, cortes por estilhaços e intoxicação por fumaça. Pelo menos três delas permanecem em estado grave, internadas em hospitais da região. As demais seguem em observação, com quadros variando entre moderado e estável.

A Polícia Militar isolou toda a área devido ao risco de novas explosões, já que parte do material inflamável não chegou a detonar. A Defesa Civil avalia imóveis vizinhos, alguns deles com rachaduras e danos estruturais provocados pelo impacto.

A prefeitura informou que o endereço não possuía alvará para nenhum tipo de atividade industrial ou comercial. A Polícia Civil instaurou inquérito e trabalha com a hipótese de fabricação, armazenamento e comercialização ilegal de explosivos. Testemunhas e familiares do proprietário devem ser ouvidos nas próximas horas.

O incêndio foi controlado ainda durante a noite, mas equipes permanecem no local em trabalho de rescaldo e perícia. Moradores seguem apreensivos enquanto aguardam novas informações sobre a condição dos feridos e o avanço das investigações.

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