A nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (13), mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente em todos os cenários de segundo turno para a eleição presidencial de 2026. O levantamento, publicado pela CNN Brasil, indica que o petista venceria nomes como Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Romeu Zema (Novo) e Michelle Bolsonaro (PL).
O estudo ouviu 2.004 eleitores entre os dias 6 e 9 de novembro, em todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
Lula mantém vantagem no segundo turno
Nos cenários de segundo turno simulados pela Quaest, Lula aparece à frente de todos os adversários, mantendo liderança consolidada:
Lula 42% x 39% Jair Bolsonaro
Lula 41% x 36% Tarcísio de Freitas
Lula 43% x 36% Romeu Zema
Lula 44% x 35% Michelle Bolsonaro
O cenário mais equilibrado é contra Bolsonaro, em situação de empate técnico dentro da margem de erro. Mesmo assim, o petista preserva vantagem consistente sobre os demais nomes.
Cenário de primeiro turno também é favorável a Lula
Quando considerados os cenários de primeiro turno, o presidente lidera com 33% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, que soma 27%. Tarcísio de Freitas aparece com 10%, Romeu Zema com 7%, e Michelle Bolsonaro registra 6%. Outros nomes não ultrapassam 3%.
A pesquisa aponta ainda que 12% dos entrevistados estão indecisos e 5% afirmaram que votariam em branco ou nulo.
Estabilidade política e fragmentação da oposição
Segundo a Quaest, o desempenho de Lula se mantém estável desde o início de 2025. O diretor do instituto, Felipe Nunes, destacou que o cenário atual reflete “um eleitorado fiel ao presidente e uma oposição ainda em busca de unidade”.
Os dados reforçam a dificuldade da direita em consolidar um nome fora da influência de Jair Bolsonaro. Tarcísio e Zema aparecem como alternativas regionais relevantes, mas com baixa projeção nacional até o momento.
Contexto e projeções
A divulgação ocorre em meio à tentativa do governo de reforçar programas sociais e impulsionar indicadores econômicos, fatores que influenciam diretamente na avaliação de Lula. Já a oposição trabalha para construir alianças em torno de um projeto unificado.
Embora o petista lidere todos os cenários, analistas alertam que ainda há espaço para mudança, considerando a margem de erro e o número expressivo de eleitores indecisos.
