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Novo Protocolo de Desengasgamento Pode Salvar Vidas

O Ministério da Saúde e especialistas em primeiros socorros alertam para a importante atualização das diretrizes internacionais de desengasgamento, anunciadas pela American Heart Association (AHA) em outubro de 2025. O objetivo é tornar o atendimento a casos de engasgo mais rápido, seguro e eficaz, tanto para crianças quanto para adultos.

Principais mudanças

Bebês menores de 1 ano: a sequência de atendimento combina 5 pancadas nas costas seguidas de 5 compressões no peito, repetindo até o corpo estranho ser expelido ou a vítima perder a consciência.

Crianças maiores e adultos: inicia-se com 5 pancadas firmes nas costas, seguidas de compressões abdominais (Manobra de Heimlich), caso as pancadas não resolvam.

Detecção rápida: atenção aos sinais de obstrução grave, como tosse ineficaz, dificuldade extrema para respirar ou coloração azulada da pele.

Capacitação de leigos: familiares, professores e funcionários de locais públicos podem intervir antes da chegada do socorro profissional, seguindo orientações claras e simplificadas.

Segundo especialistas, a rapidez na intervenção é determinante para salvar vidas. “O tempo é crítico. Saber exatamente o que fazer aumenta significativamente as chances de sobrevivência”, afirma a médica emergencista Dra. Mariana Lopes.

Impacto no Brasil

O novo protocolo deve influenciar escolas, creches, restaurantes e outros locais de grande circulação, reforçando a necessidade de treinamentos práticos para funcionários e de campanhas educativas para familiares. Profissionais de saúde também precisarão atualizar seus procedimentos conforme as novas diretrizes.

Embora ainda não haja uma portaria federal oficial adotando o protocolo no Brasil, sociedades médicas e secretarias de saúde já estudam formas de adaptá-lo às orientações nacionais.

Por que a mudança é importante

Estudos recentes mostram que a sequência correta de manobras aumenta significativamente as chances de expulsão do corpo estranho antes que a vítima sofra parada respiratória. A atualização do protocolo padroniza o atendimento para diferentes faixas etárias, tornando as ações mais simples e seguras para qualquer pessoa no local da emergência.

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