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Anvisa suspende cosméticos e produtos de limpeza da Maxx Química por irregularidades sanitárias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão imediata da fabricação, comercialização, distribuição, divulgação e uso de todos os cosméticos e produtos de limpeza produzidos pela empresa Maxx Química e Sistemas de Limpeza Ltda.

A decisão foi publicada nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial da União e é resultado de uma inspeção sanitária realizada entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro. Segundo o órgão, a empresa descumpriu o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, previsto na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 48/2013.

De acordo com a Anvisa, foram encontradas falhas graves no processo de produção e controle de qualidade, o que pode colocar em risco a saúde do consumidor. “As irregularidades comprometem a segurança, eficácia e qualidade dos produtos”, informou a agência em nota.

Além da suspensão, a Anvisa determinou a apreensão de dois produtos cosméticos capilares irregulares, o Dexe Hair Building Fibers, em forma de fibra em pó, e o Maycheer Pang Pang Hair Shadow, maquiagem capilar em pó. Ambos estavam sendo fabricados e vendidos sem registro ou autorização da Anvisa, o que configura infração sanitária.

Risco à saúde e orientações ao consumidor

A agência reforça que produtos fabricados fora das normas sanitárias podem conter contaminações microbiológicas, substâncias proibidas ou concentrações inadequadas de ingredientes químicos. Esses fatores podem provocar reações alérgicas, irritações na pele e danos ao couro cabeludo.

A Anvisa orienta os consumidores a não utilizarem nenhum produto da Maxx Química enquanto durar a suspensão e a denunciarem casos de venda ou distribuição irregular por meio do canal de atendimento da agência ou das vigilâncias sanitárias locais.

Fiscalização intensificada

Nos últimos meses, a Anvisa vem intensificando ações de fiscalização no setor de cosméticos e saneantes. Em outubro, a agência também determinou o recolhimento de 78 cosméticos irregulares no país, a maioria por ausência de registro ou falhas de rotulagem.

A medida faz parte de um esforço para garantir que apenas produtos com segurança e eficácia comprovadas cheguem ao consumidor final.

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