As negociações para um cessar-fogo duradouro entre Israel e Hamas entram em uma fase crítica nesta segunda-feira (6), com uma reunião em Sharm el-Sheikh, Egito. O encontro reúne delegações de ambos os lados, com mediação dos Estados Unidos e do Catar, visando implementar a primeira fase do plano de paz proposto pelo presidente Donald Trump.
O plano de paz proposto
O plano de 20 pontos busca estabelecer um cessar-fogo imediato, a troca de reféns, a retirada gradual das tropas israelenses e a criação de uma administração transitória internacional para governar Gaza até que uma solução política definitiva seja alcançada. O presidente Trump advertiu que, caso o Hamas não aceite o acordo, enfrentará consequências severas. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, enfatizou que este é o ponto mais próximo de uma resolução desde o início do conflito.
Reações e desafios
O Hamas concordou em liberar todos os reféns israelenses, mas resiste ao desarmamento e à perda de influência política sem garantias concretas. Israel impõe condições rigorosas, incluindo o controle sobre a segurança do território e a exclusão do Hamas de qualquer papel político futuro. A reunião de hoje busca resolver essas questões pendentes e avançar para a implementação do acordo.
Prazos e expectativas
Diplomatas envolvidos nas tratativas afirmam que as próximas horas serão decisivas. Se houver avanço, a liberação de reféns e prisioneiros será o primeiro passo concreto rumo à paz. Caso contrário, a guerra pode ganhar novo fôlego e afastar, mais uma vez, a possibilidade de um cessar-fogo duradouro.