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Rússia e OTAN: Ex-presidente russo alerta para risco de guerra nuclear e incursões de drones aumentam tensões

A tensão entre a Rússia e a OTAN voltou a crescer nesta segunda-feira (29), com declarações alarmantes do ex-presidente russo Dmitry Medvedev, que atualmente ocupa o cargo de vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia.

Medvedev alerta para risco de guerra nuclear

Medvedev afirmou que a Europa não pode se dar ao luxo de uma guerra com a Rússia, mas que, se os líderes europeus provocarem um conflito, ele poderá se transformar em uma guerra com armas de destruição em massa. Ele ressaltou que a adesão da Ucrânia à OTAN seria percebida por Moscou como um ato de agressão, elevando o risco de escalada do conflito.

“As ações da OTAN envolvendo a Ucrânia são vistas como uma ameaça direta à nossa segurança. Qualquer ataque será tratado como um ato de guerra, com todas as consequências que isso implica”, declarou Medvedev.

Incursões de drones russos em países da OTAN

Paralelamente, a Rússia realizou incursões de drones em países membros da OTAN, incluindo Polônia, Dinamarca e Romênia. Essas ações têm sido interpretadas como testes da prontidão da aliança e tentativas de pressionar o Ocidente. A Polônia, por exemplo, abateu drones russos que violaram seu espaço aéreo, enquanto a Dinamarca qualificou os incidentes como “ataques híbridos sistemáticos”.

Resposta da OTAN

A OTAN respondeu com advertências firmes, afirmando que usará “toda a força” para defender seus membros. A aliança também reforçou suas defesas no flanco leste da Europa, por meio da operação “Sentinela Oriental”. O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, afirmou que a aliança está “pronta e disposta” a agir se necessário, destacando a importância de proteger cada centímetro de território aliado.

Risco de escalada

Especialistas internacionais alertam que qualquer erro de cálculo envolvendo drones ou confrontos convencionais poderia desencadear uma escalada militar de grandes proporções, com risco de guerra nuclear. A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos, reforçando a necessidade de diplomacia para evitar um conflito global.

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