Uma pesquisa recente revelou um cenário alarmante sobre a segurança financeira no Brasil: dois em cada cinco brasileiros (40%) admitiram já ter sofrido algum tipo de golpe envolvendo sua conta bancária. O levantamento, que destaca a vulnerabilidade dos consumidores, aponta que a sofisticação dos criminosos e a falta de atenção das vítimas são fatores cruciais para a proliferação dessas fraudes.
A pesquisa não detalhou a metodologia ou a fonte, mas a prevalência de golpes bancários é uma preocupação crescente para as autoridades e instituições financeiras. A digitalização dos serviços bancários, impulsionada em grande parte pela popularização de ferramentas como o Pix, também abriu novas portas para a atuação de criminosos.
Os 6 Golpes Bancários Mais Comuns:
O estudo identificou os seis tipos de golpes mais frequentemente aplicados no Brasil, que continuam a fazer vítimas e exigem atenção redobrada:
- Golpe do Pix Agendado/Falso Pix: O criminoso simula um agendamento ou um comprovante falso de Pix para enganar a vítima, fazendo-a liberar um produto ou serviço sem que o dinheiro tenha sido de fato transferido.
- Falso Suporte Técnico ou da Central Bancária: O golpista se passa por funcionário do banco ou de uma empresa de tecnologia, alegando um problema na conta ou na segurança. Pede dados confidenciais, acesso remoto ao computador ou induz a vítima a instalar aplicativos maliciosos.
- Troca de Cartão ou Máquina de Cartão Adulterada: Em compras presenciais, o criminoso distrai a vítima e troca o cartão na hora de pagar ou usa uma máquina adulterada para clonar os dados ou efetuar transações não autorizadas.
- Phishing e Smishing: Envio de e-mails (phishing) ou mensagens de texto (smishing) falsos que se passam por bancos, empresas ou órgãos governamentais, com links maliciosos que roubam dados bancários ou credenciais de acesso.
- Golpe do Falso Sequestro ou Falso Parentesco: O criminoso entra em contato simulando um sequestro ou se passando por um parente em apuros, pedindo transferências urgentes para uma “conta de resgate” ou para “ajudar” em uma emergência.
- “Mão Fantasma” ou Acesso Remoto Não Autorizado: Ocorre quando o criminoso convence a vítima a baixar um aplicativo que permite o controle remoto do celular. Dessa forma, ele opera o aplicativo bancário da vítima, transferindo dinheiro sem que ela perceba imediatamente.
Especialistas em segurança digital reforçam a importância de nunca compartilhar senhas, códigos de segurança (tokens), nem clicar em links suspeitos. Em caso de dúvida, o ideal é sempre entrar em contato diretamente com o banco pelos canais oficiais.